Parabéns pelo artigo Doutor! Observo que a cultura desarmamentista civil é um elemento constante nos sistemas autoritários (começou com os bolcheviques e rapidamente foi incorporado pelos nazistas) e também está presente nos Estados em que o individualidade é quase inexistente (como os asiáticos, em que o cidadão parece ser apenas mais uma formiga descartável em homenagem à coletividade). Assim sendo, filtrando a "ideologia" por traz do discurso (des) armamentista, do ponto de vista meramente lógico, chega a ser uma idiotice afirmar que devemos nos desarmar (no Brasil) para "diminuir o suposto risco abstrato provocado pelas armas" perante a coletividade, com isso colocando nossa própria vida (e de nossa família) à disposição para o imediato abate, nesse matadouro de 62 mil homicídios por ano. Por fim, os 50 mil homicídios por ocasião da entrada em vigor do estatuto do desarmamento saltaram para 62 mil, provando a total ineficácia desta demagógica suposta solução para reduzir os homicídios.

Talvez o ponto central da discussão seja "um comerciante pode discriminar e escolher seus clientes"? Penso que se o empreendimento é uma loja com Alvará, aberta ao público, qualquer tipo de discriminação é ilegal. O ônus de uma permissão de funcionamento é respeitar a lei máxima, que é a nossa Constituição. Porém se o sujeito é autônomo, trabalha em casa ou é um profissional liberal, não pode ser obrigado a prestar serviço a quem quer que seja. Contudo, se o sujeito discrimina um ser humano, e ainda se diz cristão, poderia fazer a gentileza de tirar sua bíblia do sovaco e ler um pouco, para verificar que Jesus andava com putas, leprosos e cobradores de impostos, no lugar de discriminá-los....